Olá queridos leitores. Hoje abordarei um tema muito interessante e de grande utilidade para aqueles que trabalham em uma empresa familiar. 

          Geralmente, o primeiro contato que temos com uma profissão é através dos nossos pais. Desde criança, freqüentamos o escritório deles, brincamos com os colegas de trabalho e nos sentimos muito bem naquele ambiente. Com o passar do tempo você decide seguir a mesma profissão do seu pai, por exemplo, e então se torna funcionário dele, pois convenhamos que é muito melhor dar continuidade em um trabalho do que iniciar outro do zero.

        Com o passar do tempo você vai percebendo que aqueles colegas de trabalho do seu pai, que sempre brincavam com você, hoje lhe tratam de uma forma mais séria, às vezes até meio ríspida, por inveja ou até medo de perderem o cargo. Seu pai, seu chefe, tem de chamar sua atenção por alguns serviços mal executados, lhe dá ordem e mais ordens e você não consegue aceitar aquela situação. Com o passar do tempo, as responsabilidades aumentando, mais desentendimentos com seu chefe-pai, até que você percebe que seu relacionamento com ele virou apenas negócios.

         Gostaria de tranqüilizar a todos, dizendo que, isso é completamente normal podem acreditar, pois o convívio diário somado com o stress do trabalho faz com que fique cada vez mais desgastado o relacionamento pai e filho. Mas existe uma maneira de facilitar essa convivência, que seria a nossa compreensão de que estamos lá para aprender e a experiência que nosso chefe-pai tem, nenhuma faculdade consegue ensinar. Por isso devemos aproveitar ao máximo essa oportunidade, que é única, evoluindo ao máximo que pudermos, para que um dia possamos fazer o mesmo com os nossos filhos, fazendo com que a empresa tenha uma estrutura sólida e possa ter continuidade.

 

 

 

 

 

 

Autor:

Rafael Vissoci de Sá.